Eu já quis ser grande
Por motivos que pareciam dignos
Por outros, nem tanto.
Para parecer importante, forte e indestrutível
Por outros, nem tanto.
Para parecer importante, forte e indestrutível
Pelas razões que hoje são irrelevantes.
Mas quem disse que ser grande é
Garantia contra falhas, erros e lágrimas?
Pois ninguém me disse!
Mas outra voz,
Mas outra voz,
Gritando, aqui dentro, me revelou:
“É olhando para o outro,
“É olhando para o outro,
Olho no olho,
De gente para gente,
Que faz todo sentido ser grande... gigante”.
Para que assim,
Quando o outro sentir medo,
Meus braços gigantes possam abraçá-lo em segurança.
Quando sem forças,
Meus pés gigantes possam caminhar por ele.
Meus pés gigantes possam caminhar por ele.
Quando cheio de dúvidas,
Meus ouvidos gigantes possam ouvi-lo.
Para que assim,
Quando o outro sentir dor,
Minha alma gigante possa confortá-lo.
Minha alma gigante possa confortá-lo.
Quando o outro estiver em perigo,
Minhas mãos gigantes possam, sem demora, socorrê-lo
E quando injustiçado, acusado, desrespeitado,
Minha voz gigante possa erguer-se em seu favor.
Minhas mãos gigantes possam, sem demora, socorrê-lo
E quando injustiçado, acusado, desrespeitado,
Minha voz gigante possa erguer-se em seu favor.
Para que assim,
Quando o outro estiver cheio de sonhos,
Minha vontade gigante possa com ele sonhar.
Minha vontade gigante possa com ele sonhar.
Mas quando o outro não sentir esperança,
Minha fé, gigante tal um grão de mostarda, possa crer por nós dois.
Minha fé, gigante tal um grão de mostarda, possa crer por nós dois.
E quando sentir-se pequeno, sem rumo, insignificante,
Meu amor, mesmo oscilante,
Possa torná-lo gigante.
Possa torná-lo gigante.
Porque entendi que só faz sentido
Ser gigante pelo outro,
Ser gigante pelo outro,
Com o outro,
Juntos.
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