10 de dez. de 2014

Eu escolho confiar!


Há pessoas que insistem em dizer 
que não somos capazes de ser quem queremos ser. 

Que nunca chegaremos aonde queremos ir.

Que nossos sonhos são bobagens
Ou que nunca conseguiremos realizá-los.

Em quê eu escolho acreditar?

Nos outros?
Nas circunstâncias?
No meu medo?

Hoje eu escolho confiar nos meus sonhos!



“Confie nos sonhos, pois neles está o portão escondido para a eternidade." – Kalhil Gibran, poeta libanês 

27 de nov. de 2014

Ação de Graças



Dia de agradecer a Deus por tantas coisas boas recebidas,
Por todas aquelas que nem percebi.
E por aquelas que poderão vir!

Dia de agradecer pelo amor provado,
Pela graça que transborda,
Pela misericórdia a cada manhã.

Pela força quando o caminho é difícil,
Pela razão de seguir,
Pela certeza de Sua companhia.

Pelos sonhos já realizados,
E por aqueles que me fazem sorrir,
Só pela esperança de um dia vivê-los. 

Também é dia de agradecer às pessoas que fazem parte da minha vida.
Que estão presentes no dia a dia,
Ou aquelas que no dia em que estão por perto, é um grande presente.

Agradecer pela palavra amiga,
Da bronca com amor,
Do conselho arriscado.

Agradecer pelo abraço,
Pelo olhar de cumplicidade,
E por me ouvir sem pressa.

Agradecer pelas histórias que já vivemos,
Por aquelas que imaginamos,
E por aquelas que nos surpreenderão. 

Agradecer pela amizade e carinho, 
Desde sempre e
Até nos dias que eu não mereci.

Que hoje eu agradeça a Deus,
A família, aos amigos,
À Vida. 

Que hoje eu seja motivo
De gratidão para alguém.

E que mesmo no dia triste,
Bagunçado,
Quase sem sentido,
Eu encontre motivos para agradecer.

E que mais do que um dia,
Eu tenha uma vida inteira de ação de graças!


Texto inspirado nesse outro texto meu, publicado em Mais Viver Unimed Paulistana.

18 de nov. de 2014

Sementes

Deve ter algo muito errado com minhas sementes!

Parece-me que quanto mais planto amizade, mais colho indiferença e falta de consideração.
Planto educação e gentileza, colho grosserias.
Planto respeito, colho ataques.

Sei lá... Talvez esteja tudo certo com as sementes e o solo que esteja seriamente árido!

"E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. " Galatas 6:9

17 de out. de 2014

Os momentos que eu registrei


Fotografias nas mãos.
Algumas nítidas, outras já desbotadas pelo tempo.
Em todas, lembranças.

Olha aqui! Todos rindo, espalhados, bagunçados, distraídos.
Olha essa! Todos em seus devidos lugares, pose forçada
(quem sabe, a melhor que puderam fazer!).

Uma por uma, eu as passo entre os dedos.
Com carinho.
Com cuidado.

Às vezes, sem nem perceber, lágrimas caem, em profunda saudade.
Outras vezes, sem nem perceber, ouço minha risada alta.

E num piscar de olhos,
Me vejo em outro tempo.
Em outro lugar.
Em boa companhia.

Volto à decoração antiga da casa
E ao quintal de terra que não existe mais.
Volto aos lugares que tanto gostei de conhecer,
E aos lugares que foram meu refúgio por um tempo.

Volto no tempo!
Me vejo novamente criança, com uniforme da escola
Ou com um vestidinho branco, rodado, cheio de laços.
Volto a ver meus irmãos adolescentes, com cara de tédio.
Volto a ver minha irmã bebê, chorando de cólica, no colo da minha mãe
(ou será que ela está chorando por que eu a derrubei sem querer?)

Vejo a turma de amigos, todos bem juntos,
Numa época que era tão fácil ser feliz e sonhar.

Vejo a professora que eu admirava e que uma vez me fez sentar no fundo da sala,
Vejo o canto do pátio onde eu sentava, muitas vezes esperando a vida começar.

Vejo minha gatinha Sophia deitada na escada,
A cachorra Pureza pulando no sofá,
O miquinho no ombro do meu irmão.

Vejo a vó na porta de casa, lá em Minas.
Um monte de primos sonolentos, mas bagunçando, em festa de natal.
E vejo pessoas queridas que já se foram
(ai que vontade de abraçar quem está nessa foto!).

Com o coração aquecido,
Quanta coisa revivi!
Olhei nos olhos de quem hoje está distante.
Ouvi a canção Aquarela,
Senti areia sob os pés,
Me acalmei no rio,
Suspirei por causa do primeiro amor.

Fotografias têm mesmo esse efeito.
Permite que eu segure em minhas mãos
Momentos que já estavam registrados na memória,
Guardados no coração.

Ah, como eu amo ver fotografias!
Seja dos momentos únicos, tão especiais, marcantes.
O aniversário, a viagem,
A formatura, o casamento,
O bebê que chegou.

Mas, e as fotos daqueles momentos tão corriqueiros
Mãe fazendo o almoço, pai cuidando da horta?
Quero fotografá-los também,
Pois lá no fundo eu sei,
Que esses serão os momentos que mais sentirei falta.
E só então, perceberei como eram também momentos únicos, especiais e marcantes,
Dignos de muitas fotografias.

E enfim, como um segredo, guardo minhas fotografias,
Com o desejo de encontrar novas paisagens, ângulos e
Momentos que eu possa segurar com todas as minhas forças...


*Texto adaptado de outro texto meu, publicado em Mais Viver Unimed Paulistana

3 de out. de 2014

De onde vem esse gotejar?



Ouço um gotejar. 
Às vezes constante, às vezes discreto.

Será que vem de algum rio, 
seguindo seu caminho,
escorrendo entre as pedras?

Será que vem das copas das árvores,
gotas preguiçosas,
que sobraram da pesada chuva? 

Ou será que são aquelas que vem de dentro?
Se dos olhos, da alma ou do coração, 
já não saberia dizer.

Uma por uma, eu as conto.
Mas já perdi a conta!

E uma por uma, elas me contam.
Ora sobre a dor (de quem magoado foi).
Ora uma tristeza (de quem para trás ficou). 
Ora uma decepção (de quem cegamente confiou).

Ou mesmo, quem sabe, me contam
uma história de amor (daquelas que um dia sonhou).

Mas às vezes, elas são só silêncio.
Apenas ouço o seu gotejar. 

Talvez tenham medo 
de se revelar.
E ainda mais medo de não encontrar 
quem as possa enxugar.

25 de set. de 2014

Uma constatação

- Você está bem?
- Sim, estou.

Sorrio e sigo pelo meu caminho.
Mas a quem estou querendo enganar?

Estaria tudo bem se você estivesse aqui.
Ou se eu estivesse aí.
Ou se estivéssemos em qualquer outro lugar. Juntos.

5 de set. de 2014

Que haja luz!


Assim como no princípio, ouviu-se: Haja Luz,
E houve luz!

Que haja luz hoje,
Apesar da dor de ontem,
Apesar do incerto amanhã.

Que haja luz no coração,
eliminando todo desamor.

Que haja luz no caminho, 
expulsando a sombra do medo.

Que haja luz no entendimento, 
para esclarecer as muitas dúvidas.

Que haja luz no sentimento,
para reconhecer o amor verdadeiro.

Que haja luz em cada decisão, 
dando coragem para o próximo passo.

Que haja luz nas palavras, 
mesmo quando elas forem difíceis.

Que haja luz nas ações,
Mesmo quando elas forem de sacrifício. 

Que haja luz nos sonhos,
Trazendo esperança apesar das impossibilidades.

E que haja luz aqui dentro,
mesmo quando lá fora pareça que são as trevas que predominam.

25 de ago. de 2014

Não acomodar com o que incomoda


Há muito anos atrás, numa conversa com meu irmão mais velho, ele me disse como o ser humano era um ser totalmente adaptável. Engraçado como algumas conversas nos marcam e ficam guardadas na memória, né? Acho que essa ficou porque, como tenho muitas dificuldades de lidar com mudanças, frequentemente preciso recorrer a isso para me lembrar de que é possível sim enfrentar e viver o novo, e de que há grandes chances de que no fim eu me adapte e fique muito bem.

Pois de fato, podemos nos adaptar a uma nova cidade, a uma nova rotina, a uma nova dieta, a um novo trabalho ou cargo. Algumas outras situações podem até levar mais tempo na fase de adaptação, como o inicio do casamento ou da maternidade, mas com uma dose de paciência, persistência e humor, quando menos esperamos, já estamos tirando tudo de letra. E é como se sempre estivéssemos nessa situação e nem pudéssemos mais imaginar uma outra vida.

No entanto, o “ser adaptável” pode também ser algo ruim. É quando nos adaptamos ao que não nos faz feliz, que prejudica a nossa saúde, que nos distancia das pessoas a quem amamos ou de quem nós somos. E tudo porque passamos a acreditar que a “vida é assim mesmo e não tem outro jeito”.

E então, nesse momento, é preciso escolher o outro lado: Não acomodar com o que incomoda. Essa frase é da música “Criado Mudo”, do Teatro Mágico. Gosto tanto dessa mensagem que até tenho uma camiseta com ela. Me faz pensar em quantas coisas nos adaptamos, nos acomodamos ou nos acostumamos (verbos que têm significados muito próximos), mas que não deveríamos.

O que me faz também lembrar do texto “Eu sei, mas não devia” de Marina Colasanti, que me foi apresentado por meu outro irmão. Um texto cheio de verdade e que chacoalha nossa alma, nos fazendo pensar em quantos absurdos temos nos acostumado, enquanto a vida se esvai.

Sempre é tempo de pensar nas coisas a que nos adaptamos, mas que não deveríamos. E nas coisas que valem a pena se adaptar, para o nosso próprio bem!

O texto pode ser lido na íntegra aqui ou visto no vídeo abaixo.




*Texto meu também publicado em Mais Viver Unimed Paulistana

15 de ago. de 2014

A Vida é ..

A vida é transitória, tal como as estações. 
Ontem, risos e brinquedos espalhados pelo chão. 
Hoje, silêncio e ordem na casa.

A vida é inconstante, tal como o caminho do vento.
Num dia, força e vitalidade. 
No outro, suspiro e cansaço.

A vida é frágil. 
Tal como porcelana que esfarela ou vidro que estilhaça.
Tal como castelo de areia, levado pela onda.

A vida é breve. Muito breve. 
Nunca há tempo suficiente
Para todos os sonhos, para tantos planos.

A vida é assim. 
Mas em nossos próprios devaneios, disfarçamos. 
Procuramos na sua finitude não pensar. 
E ao nos deparar com sua brevidade, ficamos surpresos.
Chocados. Sem acreditar. 

Esse é o retrato da vida por aqui.
Mas eu não preciso me desesperar.
Pois há outra VIDA (a verdadeira), que um dia chegará.

Eterna. Gloriosa. 
Sem dor. Sem choro
Sem medo. Sem angustia. 
Sem morte. Sem despedida.

Uma vida na companhia do Eterno.
Caminhando sob o Sol da Justiça.
Bebendo da Fonte da Água da Vida.

Nova vida!
Em que verá, maravilhada, o que em acreditou.
Que realizará, o que em esperança tanto esperou.
E que desfrutará do amor, que existe desde o princípio e para sempre permanecerá. 



"Não temas; Eu sou o primeiro e o último;  E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno" Apocalipse 1:17-18


"Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor". 1 Coríntios 13:12-13



*Texto escrito na semana em que partiram: o ator que lutou contra a depressão, mas não teve forças para vencer; o político que quis lutar pelo país, mas não teve chance de ver se venceria; e a querida Andrea Rodrigues, que lutou bravamente contra o câncer, e venceu. Ela descansa no colo do Pai, plenamente curada. 

6 de ago. de 2014

As promessas que eu fiz



Prometi que não ligaria mais para aqueles que não me ligam
Que não me importaria com aqueles que não se importam
E nem procuraria por quem não quer ser encontrado.

Prometi que jogaria fora os rascunhos passados
Bilhetes rasurados e amassados,
Cheios de palavras que não fazem mais sentido 
(mas por que será que ainda os guardo?)

Prometi que respeitaria o seu lado
Que entenderia seu caminho 
E apoiaria suas decisões.

Prometi que não guardaria os pedaços, 
Que tiraria sua foto do meu quarto
E que não escreveria cartas sem destino.

Prometi que não sorriria ao ouvir seu nome,  
Que o coração não bateria acelerado ao ouvir o telefone,
E que não ouviria mais a música que conta tão bem nossa história.

Prometi que não pensaria em você
E que se pensasse, não sofreria
E que se sofresse, não choraria.
(e você sabe que eu só choro depois de ser muito forte!)

Promessas que tentei, 
Desesperadamente cumprir.
E nem preciso dizer que não consegui...

Deve ser por causa daquela que fiz há tanto tempo.
E é tão fácil cumprir: a de sempre amar você. 

31 de jul. de 2014

Flores aos Vivos


Houve um tempo em que para chegar ao trabalho eu passava em frente ao Cemitério da Consolação. Um cemitério de mais de 150 anos, e que, inclusive, é considerado um marco turístico de São Paulo. Por perto, assim como em tantos outros cemitérios, diversas barraquinhas vendiam flores. Faz parte de muitos rituais de despedida a entrega de flores aos mortos e por isso, é fácil entender a escolha desse ponto estratégico de vendas.

Entre tantas barraquinhas, uma delas me chamou a atenção. Nela havia uma placa dizendo: Dê flores aos vivos.

Claro que por trás dela há um interesse comercial. Mas vejo também um conselho. Por que deixar um presente tão lindo como as flores, que mostram esperança, carinho e amor, para ocasiões tão raras ou somente para despedidas?

Sabe, não vejo problema algum em levar flores a alguém querido que partiu. No entanto, inevitavelmente penso: e em vida, quantos arranjos de flores será que essa pessoa recebeu?

Meus pensamentos não se encerram por aqui. As flores são, no caso, apenas a ponta do iceberg. Em um velório, enquanto vejo as lágrimas e ouço os cochichos, fico pensando: Mas e em vida, quantas declarações de amor será que ele ouviu? Quantos pedidos de desculpa? Quantas dessas pessoas que estão aqui nesse momento ele não via há anos?

Ver uma frase tão simples me fez pensar nessas muitas coisas que deixamos para fazer depois, e quando vemos, já não há mais tempo ou sentido.

Muitas pessoas estão levando flores aos túmulos frios, escrevendo cartas que não serão lidas, dizendo o que sentem para pessoas que já partiram. E eu não quero ser uma delas.

Que a beleza das flores seja um presente em dias comuns. Que qualquer momento seja o momento certo para abrir o coração e dizer o que sentimos. E que ao nos despedir de alguém possamos ter o conforto de saber que desfrutamos da sua companhia para valer.

Olhei no relógio e o dia já se foi
E eu não disse te amo pra ninguém
Até tive chances mas deixei pra depois…
(Tempo para amar - Thiago Grulha)


*Texto meu também publicado em Mais Viver Unimed Paulistana

25 de jul. de 2014

Uma conclusão

Eu sei que é só uma questão de tempo.
Mas quando o tempo chega, eu já não sei.
Não sei lidar com as emoções.
Não sei lidar com as lembranças.
Nem sei lidar com as palavras.

9 de jul. de 2014

Confie em nosso amor...


Por que você insiste em esconder as lágrimas,
Se eu disse que as enxugaria quando elas viessem?

Por que você diz que ninguém se importa
Quando eu já provei que sofro com você?

Por que você se preocupa tanto em ficar sozinho,
Se eu prometi que sempre estaríamos juntos?

Por que você tem medo do amanhã,
Se o que temos hoje é tão verdadeiro?

Por que você se sente tão perdido,
Se quando eu te abraço é com todo o meu coração?

Porque você me poupa da sua dor,
Se eu já chorei tantas vezes com você? (e você sabe que eu choraria de novo!)

Por que seu olhar está tão sério e seu sorriso se escondeu?
Você esqueceu-se que seu sorriso é como esperança para mim?
E seu olhar é luz quando só há escuridão aqui dentro?

Mas por que você não ouve
Quando eu digo que nossa história é sim o que eu quero viver?
Que ela é melhor do que qualquer melhor sonho que eu já tenha sonhado?

Eu escolhi juntar o meu caminho ao seu e não há nada que possa mudar isso.
Acredite nas minhas palavras.
Confie em nosso amor.

Ok?

22 de jun. de 2014

Aquilo que mudou...

Por que será que em tão pouco tempo as coisas mudam?
Por que será que só percebemos que elas mudaram depois de tanto tempo?

Mudanças nas perspectivas, nas prioridades. 
No que sinto, no que sonho. 
No caminho, na companhia.

Algumas mudanças, eu quis assim. 
Outras que a vida, em suas brincadeiras sem sentido, decidiu por mim...

14 de jun. de 2014

Atitudes que inspiram

Quantas coisas me inspiram!
Ver o pôr-do-sol,
ler uma história com final feliz,
ouvir uma música cheia de poesia.

Mas o que mais me inspira são as pessoas.
Aquelas que sorriem,
que são gentis,
que cumprimentam.

Aquelas que sem falarem nada, transmitem sabedoria.
Que em atitudes tão simples, transbordam amor.
Que impactam a vida de tantas outras pessoas sem nem ao menos perceberem.

São pessoas anônimas para o mundo.
É o vizinho que tem buscado roupas de casa em casa para uma família que precisa.
É o rapaz que acompanha o deficiente visual até seu destino.
É a moça que reúne os amigos para doarem sangue.
É o pai que cuida com tanto carinho de uma horta e depois, sai a distribuir abobrinhas e espinafre para os vizinhos.

São pessoas que provavelmente não terão uma biografia publicada ou um filme baseado em suas vidas.
Que não receberão fama, créditos e nem ficarão mais ricas por isso.
Elas apenas são o que são.
Elas agem com o coração.

Elas dão o melhor que tem.
Dão tudo o que podem.
Dispõe de tempo, de atenção, de carinho.
E nunca esperando algo em troca.

Talvez, elas apenas querem que outras pessoas sintam
Um pouco da vida que elas têm dentro de si.

Sim, são pessoas que definitivamente me inspiram!
A acreditar na humanidade,
a ter esperança,
a querer fazer o melhor e
ser o melhor que posso ser.

Afinal, 
A vida pode ser muito mais especial e significativa
Para quem escolhe a bondade como caminho!

“Testemunhe a felicidade, sinta o amor, acredite na bondade!”


[O meu desejo é que você também se inspire nessas pessoas. E que elas, ao olharem para suas atitudes, também sejam inspiradas]



*Texto meu também publicado em Mais Viver Unimed Paulistana

7 de jun. de 2014

Uma menina e seu sonho


A menina tinha alguns sonhos:
Ser bailarina,
Ser alegre,
Ser só uma boa menina.

Ela também queria crescer,
Ser forte,
Ser justa,
Vencer os medos e desafios.

Queria deixar boas lembranças,
Saudade,
Um nome na história,
E fazer outras histórias.

Ser alguém que se incomoda,
Se importa,
Causa impacto,
Defende uma causa.  

Alguém que se doa,
Compartilha,
Divide alegrias,
Chora junto.

E olha só!
A menina conquistando seus sonhos
E fazendo outras meninas também sonhar. 

*Texto inspirado numa amiga que inspira: Adriele Angela.

31 de mai. de 2014

Outra vez acreditar


Como olhar para as estrelas
se não encontro forças para abrir a janela?

Como confiar que o sol nascerá
se a noite tão escura está?

Como perdoar a dor
se fui eu mesma quem a causou?

Como esperar pelo seu riso
se eu também me esqueci como sorrir?

Como pedir para você ficar
se o meu coração já ouviu seu adeus?

Só poderei se, outra vez, eu acreditar no amor.
Você me ajuda a acreditar?

7 de mai. de 2014

Como compreender tamanho amor?


As palavras não poderiam descrevê-lo com perfeição
Pois antes mesmo que elas existissem, Ele é.

Os céus não poderiam contê-lo,
Nem a religião limitá-lo.

A ciência não poderia explicar 
Nem tão pouco minha mente entender. 

Afinal, como compreender que Ele, enquanto criava céus e terra cheios de beleza, também pensava em mim?
Como compreender que Aquele que é o Deus Todo-Poderoso buscava a companhia de Adão no jardim?

Como compreender que Aquele que é o Deus cheio de Glória e Majestade se sujeitou a um corpo humano?
Que Aquele que é Deus Tão Grande se fez menino e habitou entre nós?

Como compreender que Aquele que é a própria Vida aceitou morrer por mim?
Como compreender que todo o sofrimento, entrega e submissão de Cristo até a morte (e morte de cruz), foi para que eu pudesse voltar para seus braços, em paz?

Como compreender a dimensão do que faz por mim desde que nasci?
Que o Deus Soberano se importa com cada dor, medo, angústia do meu coração?

Como poderia compreender a profundidade do seu amor?
Que o Deus que é Santo, Santo e Santo amou a mim, pecador?

Ainda que eu vivesse mil anos, não compreenderia mais do que compreendo hoje.
Ainda que passasse todos os minutos O agradecendo, não bastaria diante do que recebi.

Oh, que bom saber que terei a eternidade para agradecê-lo e louvá-lo.
Que terei a eternidade para compreender e viver todo esse Amor!
E como é maravilhoso saber que ainda assim não será suficiente!

28 de abr. de 2014

Onde estão seus sonhos?


Às vezes ficam guardados em baú,
Esquecidos em gavetas,
Juntando poeira. 

Quantos sonhos ficam adormecidos, 
Escondidos no medo,
Abandonados no tempo!

Mas sem sonhos
Nada faz sentido,
A vida perde a graça,
E nem importa o lugar aonde você já chegou...

Ei, onde estão seus sonhos?
Procure-os.
Acorde-os. 
Crie outros.

Ainda é tempo!
Enquanto houver vida
Os sonhos são possíveis.

11 de abr. de 2014

Outra chance!

Confiança e Decepção. Não deveriam, mas quantas vezes essas duas palavras andam juntas.

Eu mesmo já confiei em pessoas que sequer me fizeram imaginar que poderiam decepcionar, mas que no fim, foi exatamente o que fizeram. Porque quiseram ou porque simplesmente não tiveram como evitar. Algumas pediram perdão e outras deram um sorriso sem graça, como se estivessem dizendo: “ops, deixa pra lá, isso acontece!”.

Também já confiei em situações que aparentavam serem perfeitas ou inabaláveis, mas que no fim, causaram apenas frustração e mágoa.

Em todas essas vezes que me decepcionei, a minha vontade foi fechar o coração e não voltar a confiar em mais ninguém. Mas com o tempo, percebi que essa não seria a melhor atitude e nem a mais sábia.

Eu também já decepcionei e causei dor. Mas me arrependi e tive outra chance. Então, por que ser tão dura com as pessoas que quero bem? Por que ser tão dura com a vida?

Ficar com um pezinho atrás é prudente, mas tenho aprendido que não posso construir muros. Então, apesar de todo o medo e risco, me permito confiar nas pessoas, pois como costumo dizer, a vida sempre tem pessoas e situações surpreendentes para nos apresentar!

E sempre que a decepção se fizer presente e a dúvida for “ficar ou fugir para longe”, que eu possa decidir a aprender a viver de novo. E a amar de novo!


*Post meu também publicado em Mais Viver Unimed Paulistana

22 de mar. de 2014

Em seu lugar


Gostaria de estar ali, em seu lugar,
Mesmo que apenas por um pouco de tempo.
Só assim, eu conseguiria entender, por completo, essa sua dor,
E quando você chorasse, eu saberia as palavras certas a dizer.

Se eu pudesse estar ali, no seu lugar,
Compreenderia suas angustias e dúvidas,
Viveria o seu lado da história,
E veria as cores que, desse lado, eu não consigo ver.

Mas eu não posso estar no seu lugar.
Descobri que há também uma história escrita para mim,
E só eu poderei vivê-la, desse lado de cá. 

Mas ainda assim, mesmo que pareça tão pouco,
Eu quero compartilhar da sua dor,
Ouvir suas angústias,
Arriscar palavras de conforto,
E, com todo o meu amor, estar ao seu lado.

Pois quis o Autor da História, 
Mesmo nos dando enredos diferentes,
Colocar o meu lugar próximo ao seu, 
E eu não pediria para estar em nenhum outro lugar. 

15 de mar. de 2014

Os objetos que eu deixei levar


Levem embora os móveis antigos,
Os vasos quebrados
E aqueles quadros tão desbotados.

Também podem levar essas coisas que estão aqui no cantinho,
Ocupando espaço e acumulando poeira.
Achei que algum dia eu fosse precisar, mas me enganei.

Sim, por favor, levem embora esse caderno rascunhado,
Essas canetas sem tinta,
Esses livros de final triste.

Não, não. Me devolvam o caderno.
Há segredos meus aí.

Podem levar esse quebra-cabeça,
Os aneis que estão em cima da mesa,
E o violão que há tanto tempo eu não toco.

Mas deixem aqui o CD da caixa azul.
Nós cantávamos juntos todas essas músicas.
Deixem aqui o aquário sem peixe.
Eu o comprei numa tarde de chuva, na companhia dele.
Deixem aqui também essa blusa com frases que não fazem nenhum sentido.
Foi ele quem me deu.

Esses álbuns de fotos?
Sim, levem embora.
E rápido, antes que eu queira vê-las outra vez.

O coração de pelúcia?
Se o de verdade já foi levado,
Que diferença faz esse ficar?
Podem levar.
Não se preocupem.
Eu não vou pedi-lo de volta.

As cartas?
Sim, podem levar para longe.
Mesmo que nunca mais eu as leia,
Cada uma das palavras já estão gravadas no meu coração,
E não há ninguém que possa levá-las dali.

8 de mar. de 2014

Oração pelas Mulheres


Hoje a minha oração é pelas mulheres.

Por aquelas que lutam com toda sua força,
Por aquelas que sofrem por defenderem a justiça,
E por aquelas que já viram monstros, mas continuam de olhos abertos para a vida.

Oro por aquelas que são agredidas por estranhos e com coração partido, por aqueles que um dia amou.
Oro por aquelas que foram pré-julgadas e discriminadas,
E por aquelas que são ofendidas e humilhadas.

Oro por aquelas que choraram no calar da noite, pensando que estavam sozinhas,
Por aquelas que foram abandonadas,
E por aquelas que muitas vezes foram obrigadas a abandonar seus sonhos.

Oro pelas que são mães, mesmo sem filhos.
Que são amigas, mesmo quando não compreendem.
Que são lindas, mesmo que ninguém lhes diga.

Oro por aquelas que com o riso, fazem o dia mais colorido.
Que com sua doçura, fazem o dia mais leve.
Que com sua garra, fazem a diferença.
Que com palavras, fazem as mais lindas poesias
E que no silêncio, sustentam muitos com seu amor.

Oro por aquelas que humildemente se dispõem com “Eis me aqui”,
Por aquelas que se assentam aos pés do Mestre para aprenderem,
E por aquelas que lavam os pés dEle com lágrimas, derramando a própria alma em adoração.

Oro por aquelas que são esquecidas por aqui,
Mas que diante do Deus Criador são lembradas com terno amor. 


Feliz Dia da Mulher!

1 de mar. de 2014

Chuva... lá vem ela


Lá vem ela,
Com toda força,
Cheia de vontade,
Sem prestar contas a ninguém.

Lá está ela,
Lavando telhados e calçadas,
Regando a terra,
Banhando flores.

Aqui está ela,
Sendo música batendo em minha janela,
Tal como uma cantiga de ninar
a embalar meus sonhos.

Ah, lá se vai ela!
Refrescou minha noite,
Mas será que poderia também ter refrescado minha alma?
Levou embora a sujeira,
Mas será que poderia também ter levado meus temores?

Quem sabe da próxima vez que nos encontrarmos...

20 de fev. de 2014

Alegrias Esquecidas



Tantas coisas que adorava fazer,
Mas há tanto tempo que não faz.

Às vezes,
Diz que é culpa do tal tempo que não para.
Outras vezes,
Diz que a culpa é sua por não saber parar o tempo.
 

Com o tempo,
Não sabe mais da emoção
Que era pular corda,
Brincar na chuva,
Ou pega ladrão.


Com o tempo,
Nem se lembra mais do prazer que sentia
Ao escrever versos cheios de amor,
Ver desenhos nas nuvens,
Ou compor uma melodia.


Com o tempo,
Também esqueceu-se do encanto
De contar estrelas,
De contar histórias,
De contar figurinhas.

Com o tempo,
Já não sabe mais como é bom o mistério
De andar sem rumo,
Esconder-se sem pressa de ser achado,
Ou sentar-se tranquilo à espera do encontro.


Quantas coisas que adorava fazer,
Mas há muito tempo não faz.
Alegrias que deixou para trás
Em busca de algo que é incapaz
De fazer seu coração aquecer...


*Post inspirado nesse outro texto meu.

14 de fev. de 2014

O amor nunca falha!

Em muitos países hoje é comemorado o Dia de São Valentim, também conhecido como o Dia do Amor. Mas por lá, não são só os casais de apaixonados que se beneficiam da data. Amigos, vizinhos, irmãos, pais e filhos aproveitam o dia para dar presentinhos, enviar cartões, se verem, se declararem e assim, celebrarem essa linda dádiva que é o amor.

Mas o que é o amor? Muitos já tentaram explicá-lo, mas cada um o vê de uma forma. Nem eu, por mais poeta e romântica que me sinta, me atreveria a defini-lo. No entanto, quero compartilhar um pouco daquilo que penso sobre ele.

Para mim, amor vai além de borboletas no estômago ou declarações apaixonantes. Ele significa compromisso, cuidado, querer bem. A melhor forma de mostrar que ele existe é por ações. Quando nos importamos com o outro, quando tentamos protegê-lo (às vezes, até de nós mesmos), perdoamos e também, damos bronca quando está errado.

Pequenos gestos que indicam que o amor se faz presente. Uma ligação no meio da tarde para dizer que está com saudade. Chorar de alegria porque sua irmã ganhou uma bolsa de estudo. Sentir falta do filho, 5 minutos depois de deixá-lo na escolinha.

Até as preocupações “bobas” do dia a dia podem provar quanto amor há no relacionamento. Por exemplo, quando perguntamos se está com fome, se pegou blusa de frio ou sombrinha ao sair de casa.

O amor é querer estar junto. E mesmo quando se está longe, sentir a pessoa amada perto.
No amor, não temos medo. Ele nos ajuda a enfrentar as dores, nos torna mais fortes, nos dá razão para continuar. O amor faz bem. Para quem ama e para quem é amado.

Como diz a Palavra, o amor não busca seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal… Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha!

E como diz o vídeo logo abaixo, que conta uma história real e emocionante, o amor é não ir embora quando o outro mais precisa.

Que o amor que você tem por Deus, pelo seu namorado(a), marido(esposa), filhos, pai, mãe, avós, irmãos, sobrinhos, primos, tios, amigos e quem quer que seja, possa ser declarado e demonstrado. Hoje e sempre.

"Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade."
1 João 3:18



 


*Texto meu também publicado em Mais Viver Unimed Paulistana

10 de fev. de 2014

Aquela dor


Eu pensei que chorar pudesse aliviar a dor.
Mas o que fazer se não há ninguém por perto para me abraçar
e dizer que tudo ficará bem?
Ou, timidamente, tentar enxugar as lágrimas?


Eu pensei que falar pudesse minimizar a dor.
Mas o que fazer se não há ninguém por perto para me ouvir?
Ou para me dizer que mesmo que a dor não vá embora estará comigo
?

Eu pensei que rir pudesse afugentar a dor.
Mas o que fazer se não há ninguém por perto para me distrair
?
Para me contar outras histórias, aquelas com final feliz
?

Eu pensei que seguir em frente pudesse fazer com que a dor ficasse para trás.
Mas o que fazer se não há ninguém por perto para me acompanhar
?    
Ou para me indicar um outro caminho?

Penso que só me resta enfrentá-la.
Não sozinha.
Mas com Aquele que me abraça, mesmo quando não consigo senti-l0.
Me ouve, mesmo quando não falo.
Enxuga cada lágrima, até aquelas que não caíram.
E que, com seu infinito amor, me dá esperança e razão de continuar. 


Sim, a enfrentarei com A
quele que conhece toda a minha dor
E é minha eterna companhia.

30 de jan. de 2014

As palavras que eu não disse


Prendi as palavras.
Apesar delas sempre terem sido minhas companhias,
Já não quero usá-las.
De certa forma, elas também não seriam suficientes.


Escolhi assim.
Enquanto não as digo,
Ninguém as ouve.
Elas se tornam só minhas.
Meus segredos.
Minhas angústias.
Meus amores.
Meus medos.
 

Também segurei as lágrimas.
É melhor assim.
Ah, pois se assim não fosse,
Elas transbordariam tais como um longo discurso,
E é bem possível
Que revelassem o que tanto tento esconder.
 

Talvez, nesse meu silêncio, eu até force um sorriso.
Quem sabe ele não sirva como um disfarce,
Mascarando o que há aqui dentro?
Ou quem sabe, tanto o silêncio quanto o sorriso,
Digam por si mesmo o que não consigo dizer...

23 de jan. de 2014

A Esperança




É como raio de sol, irradiando sobre o coração
Aquece, faz brotar a vida, reluz, acalenta...

Às vezes é como o vento.
Refresca com brisa suave, acalma como se dissesse sussurrando: ei, tudo ficará bem.

É aquela expectativa de que logo chegará o momento
Em que o quebra-cabeça será completo,
E de que a história enfim fará sentido.

É a esperança que me faz saber que há uma saída nesse labirinto,
Que me faz querer levantar pela manhã, apesar da noite de choro, com a promessa de um novo dia,
E que me faz enxergar um arco-íris num céu cinzento.

Ela é força nos dias difíceis,
Abrigo na tempestade,
Combustível para seguir os sonhos.

Ela é abraço livrando do desespero.
Expulsando os medos,
E secando as lágrimas, que às vezes insistem em cair.

Há momentos que tudo o que me resta é a esperança.
E se é ela que me resta, então sei que eu tenho tudo.

 

“Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó, Ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta.” (Jó 14:7-9)


                                                Música: While I'm Waiting,  John Waller

9 de jan. de 2014

Por uma vida mais leve!



“Viva a vida mais leve, Não deixe que ela escorregue, Saiba do seu valor...” (Camarada D’água – O Teatro Mágico)

Essa é uma das muitas lindas frases do O Teatro Mágico.

Sempre que a ouço, penso em como faz bem (para mim e para quem convive comigo) uma vida mais leve.


Viver a vida mais leve é entender que ela é finita.
E que não sabemos o tempo que ainda temos.
Que é importante valorizar as coisas simples da vida,
Estar com os amigos e perdoar.
É entender que por mais difícil que seja uma situação, ela vai passar.
Que complicar o que é simples e sofrer pelas pequenas coisas é uma forma de deixar a vida escapar por entre os dedos. E quem poderá restituir toda vida que se foi?

Tenho aprendido que ninguém está imune aos momentos de dificuldade, dor, solidão, tristeza.


Mas também tenho aprendido que lidar com cada um desses momentos com fé, esperança e paciência, faz a vida ter mais graça e leveza.

Antes de fazer tempestade em copo de água, tenho procurado ver a situação com os pés no chão e a gravidade necessária.


Tenho tentado não entrar em desespero por qualquer coisa como, por exemplo, quando não lembro onde coloquei as chaves ou porque alguém se atrasou para um compromisso.


Tenho tentado me livrar da angústia quando o dia não foi como eu esperava ou porque aquela viagem não aconteceu.


Tenho tentado não sofrer por antecipação e nem viver de preocupação.

Ainda tenho um longo caminho pela frente. Mas sei que é possível.


Que eu possa olhar cada dificuldade como uma oportunidade para crescer.
Cada erro, como oportunidade de aprendizado. 
Que eu possa fazer de cada momento um grande acontecimento.

Afinal, a vida pode ser sim incrivelmente bela. E leve!

Ah, e acabo de ler um livro que trata desse assunto muito bem. Super recomendo: A arte de ser leve, por Leila Ferreira.

:)

E fica também a boa música para vocês:





*Esse texto foi adaptado de um outro texto meu, publicado em Mais Viver Unimed Paulistana.