Como se tivessem ensaiado,
Elas se soltam.
E como num baile, rodopiam.
E com delicadeza, pousam.
E se vem um novo vento, elas alçam vôo.
Vão parar em outros cantos.
Em outros pés de árvores.
Sob outros pés.
Mas para os altos galhos elas não voltarão.
E elas não choram.
Entendem que faz parte da vida partir.
Elas se confortam.
Sabem que é preciso irem,
Para que outras possam vir.
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