21 de abr. de 2011

Cristo, Nossa Páscoa


Ao som de seu último suspiro, o céu azul se fez negro e a terra tremeu.
Silêncio profundo, reverência do mundo ao seu Criador.
Uma voz tímida, mas confiante bradou: Verdadeiramente, esse era o Filho de Deus.

Os corações, antes cheios de esperança, angustiados ficaram.
As lágrimas caíram e a saudade se fez presente.
Os que o seguiam voltaram pelos seus caminhos, certos de que nunca mais seriam os mesmos.
Os amigos, um a um, esqueceram-se das promessas e fugiram para se esconderem.
Os indecisos lembraram-se de suas palavras e desejaram ouvi-las mais uma vez.
Os que não entenderam que a liberdade apregoada era a da alma, desapontados ficaram.
Os inimigos sorriram, mas por dentro sentiram uma inquietação que não conseguiam explicar.

Estranhos repartiram Suas humildes vestes.
Um seguidor emprestou um lugar para repousar Seu corpo ferido.

E a vida pareceu seguir seu curso...

Mas o que seria da vida sem aquele que afirmou ser Ele mesmo a Ressurreição e a Vida?
E para quê a vida sem aquele que escolheu entregar a sua própria vida por nós?

 A vida jamais voltaria a seguir seu curso na escuridão, desamparo e solidão...

Cristo ressuscitou!
Prova de que o sacrifício foi aceito pelo Pai e que o seu poder é maior que a morte.
Prova de que seu amor é profundo e suas promessas reais.
 

Cristo, a verdadeira Páscoa. Eternamente.

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